A eficiência global dos equipamentos é utilizada na metodologia TPM, onde é proposto um indicador conhecido na literatura internacional como OEE- Overall Equipment Effectiveness.
A empresa deve concentrar esforços em atingir as metas de:
- Eliminar os desperdícios;
- Criar estabilidade em seu processo (fluidez do processo);
- Usar técnicas de gerenciamento visual (5´S);
- Envolver todos os membros da equipe nestas atividades de melhoria contínua.
Para conseguir estas melhorias, é necessário criar um processo estável nos 4Ms:
- Máquina ou Equipamento;
- Mão-de-Obra;
- Material e Matéria-Prima;
- Método.
A estabilidade nos equipamentos é conseqüência da TPM (Manutenção Produtiva Total), onde a frase “eu opero e você conserta” é substituída pela frase “somos responsáveis por nosso equipamento, nossa fábrica e nosso futuro”, ou seja, uma profunda mudança de mentalidade e cultura. A meta deve ser ZERO em interrupções.
Desta forma, as tarefas da manutenção são:
- Melhoria de equipamento;
- Retificação;
- Treinamento;
- Prevenção de manutenção;
- Manutenção Preventiva.
As tarefas da produção são:
- Manutenções simples;
- Limpeza;
- Inspeção;
- Lubrificação;
- Ajustes.
As medidas centrais para a eficácia das máquinas são:
- Disponibilidade;
- Performance (ou eficiência de desempenho);
- Índice de Qualidade.
A multiplicação dos índices de disponibilidade x índice de performance x índice de qualidade resulta no OEE.
As empresas médias apresentam OEE de menos de 50%, ou seja, o equipamento está sendo utilizado com menos de metade da sua eficácia. O OEE identifica as perdas ocultas (aquelas que quase nunca são registradas) (Silva, 2008).
As oito grandes perdas que influenciam na eficiência de um equipamento são:
1-Falhas e Quebras dos Equipamentos = constitui no maior obstáculo ao OEE. São classificadas em falhas por paralisações no funcionamento que ocorrem inesperadamente, ou por deterioração das funções que ocorrem lentamente fazendo com que a função do equipamento fique reduzida;
2-Setup e Ajustes = é a perda pelo tempo de paralisação necessária para uma operação de setup, onde os equipamentos são preparados para operações subseqüentes;
3-Pequenas Paradas ou Pequenos Períodos de Ociosidade = é a inatividade do equipamento durante pouco tempo decorrente de problemas temporários (parada da linha por falta de material, parada da linha por problemas de qualidade, etc);
4-Pequenas Falhas = paralisação da linha causada por inatividade do equipamento durante a produção para execução de manutenção ou inspeção periódicas ou programadas.
5-Queda de Velocidade = ocorre quando há uma diferença entre a velocidade nominal e a velocidade real de trabalho (exemplo: uma máquina deveria produzir 5 mil peças por hora pelo projeto, porém produz 3 mil peças por hora);
6-Refugo = Perda de Material, devido a ineficiência da máquina, que pode ser desde matéria-prima, óleo lubrificante, etc...
3-Pequenas Paradas ou Pequenos Períodos de Ociosidade = é a inatividade do equipamento durante pouco tempo decorrente de problemas temporários (parada da linha por falta de material, parada da linha por problemas de qualidade, etc);
4-Pequenas Falhas = paralisação da linha causada por inatividade do equipamento durante a produção para execução de manutenção ou inspeção periódicas ou programadas.
5-Queda de Velocidade = ocorre quando há uma diferença entre a velocidade nominal e a velocidade real de trabalho (exemplo: uma máquina deveria produzir 5 mil peças por hora pelo projeto, porém produz 3 mil peças por hora);
6-Refugo = Perda de Material, devido a ineficiência da máquina, que pode ser desde matéria-prima, óleo lubrificante, etc...
7-Defeitos e Retrabalhos = ocorre quando são constatados defeitos que requerem correção. Embora produtos defeituosos sejam normalmente descartados, existem os que podem ser retrabalhados, consumindo tempo adicional de mão de obra e da máquina;
Neste sentido, a partir de dados quantitativos, é possível verificar se a utilização do equipamento está sendo plena e onde poderiam ser realizadas melhorias.
Referências Bibliográficas
CARDOSO, C. (2013). O que é o índice OEE e para que serve? Disponível
em:<http://www.automacaoindustrial.info/o-que-e-o-indice-oee-e-para-que-serve/>. Acesso em: maio de 2014.
HANSEN, R.C. (2006). Eficiência Global dos Equipamentos. Tradução Altair FlamarionKlippel – Porto Alegre: Bookman, 246p. ISBN 85 – 60031 – 02 – 2.
Referências Bibliográficas
CARDOSO, C. (2013). O que é o índice OEE e para que serve? Disponível
em:<http://www.automacaoindustrial.info/o-que-e-o-indice-oee-e-para-que-serve/>. Acesso em: maio de 2014.
HANSEN, R.C. (2006). Eficiência Global dos Equipamentos. Tradução Altair FlamarionKlippel – Porto Alegre: Bookman, 246p. ISBN 85 – 60031 – 02 – 2.
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